2 de dezembro de 2014

                                              Capítulo 8 -Apenas uma tragédia. 


  

                 Carol P.O.V 

  A claridade invadiu o local, fazendo com que eu franzisse o cenho e abrisse os olhos. -Tentei me mexer mas braços seguravam com força minha cintura, olhei para o lado e vi o Harry todo lindo, dormindo. E sorri ao lembrar da noite de ontem, sentei devagar na cama, vendo o lençol descer um pouco, revelando meu corpo nu, alcancei com dificuldade algo para me vestir, peguei uma blusa qualquer e uma calcinha/shorts, vesti com cuidado e fui até o banheiro pentear a juba, ao terminar de fazer minha higiene eu prendi meus cabelos em um coque frouxo, e me assustei com a quantidade de chupões que havia no meu pescoço, e na minha barriga, ri com isso e desci as escadas indo até a cozinha, passei pela sala e vi o colchão, com as rosas, e minha camisola jogada, junto com as vestes dele, sorri novamente mordendo os lábios.
       Enquanto o café coava, pensei que a 2 anos a atrás eu nunca iria imaginar, que a minha vida mudasse desse jeito. Quem diria eu namorando uns dos caras mais gostosos de Londres. -Logo que terminei de colocar a mesa, o Harry desceu todo arrumado, com seu perfume invadindo o ambiente. 
Harry: Bom dia princesa. -Selou-me. 
Eu: Bom dia. -Sorri sem mostrar os dentes. -Vai para o estúdio? -Ele assentiu, dando uma garfada na panqueca. 
Harry: Amor, eu te machuquei? Porque eu juro que se eu fiz isso, eu nunca... 
Eu: Ei, ei. -Me debrucei sobre a mesa, e pousei meu indicador sobre seus lábios. - Eu não consigo explicar foi incrível, é melhor sensação que eu já senti. -Abri a boca uma duas vezes, mas eu não sabia oque dizer. - Obrigada. -Harry sorriu  abertamente, se inclinando para me beijar. 
Harry: Baixinha, eu tenho que ir para o estúdio agora. -Se levantou, selando - me e indo em direção a porta, mas antes que ele saísse, corri até o mesmo e pulei em seu colo.
 Eu: Te amo Grandão -Dei um beijo rápido nele, e desci de sua cintura. 
Harry: Te amo baixinha -Piscou para mim, e entrou no elevador, fechei a porta e sorri vitoriosa. Bom, tenho o dia de folga hoje, vou ligar para Jess, e para o Lipe (Meu fotógrafo). Combinamos de sair. Arrumei tudo, e assisti um filme enquanto o tempo passava, nem almocei. As 14:30 fui tomar banho, e me vesti, o porteiro avisou que a Jess me esperavam lá em baixo, tranquei tudo e encontrei ela no saguão. 
Eu: Cheguei! -Fizemos um toque, e seguimos até o carro, flashes e mais flashes, clicavam meu carro.
Jess: O lipe está esperando a gente, na lanchonete. -Assenti indo em direção ao Starbucks. 
         Chegando lá avistamos o Lipe, com seus músculos, e lindos olhos castanhos, com seu sorriso perfeito. Olhando assim nem parece que ele é gay, sim garotas ele é gay. Mas o meu gay favorito. -Desci do carro seguida pela Jess, entramos no Starbucks, pegando uma mesa perto da janela.  

          [...]  

-Tchau garotas. -Acenou Lipe do portão da sua casa. Sorri sem mostrar os dentes, e acenei, enquanto a Jess dava partida no carro.  Jess: Quer ir para casa? Eu: Não, quero ver o meu irmãozinho. -Ela seguiu até sua casa, passamos pelo saguão rindo, e quando a porta do elevador abriu, meu sorriso desapareceu. 
Jess: O Meu Deus! -Exclamou chegando perto da porta.
 Eu: Esse é o seu apartamento? -Estava tudo aberto, os móveis quebrados como se tivessem dançado neles. Muitos cacos de vidro, e um corpo no meio daquilo tudo. 
Jess: Não, não. -Ela chegou perto. -Jean?! -Olhei direto para ela que  já começara a chorar, não podia ser.   Me ajoelhei ao seu lado, respirando pesado. Virei e sim, vi o rosto do meu irmão ensanguentado. Lágrimas escorriam, e eu entrei em desespero, comece a gritar estapeando o Jean, mas ela não se mexia. A esse ponto, eu chorava muito. Meu coração doía, como se mil facadas ao mesmo tempo. -Chorei como se fosse morrer afogada nas minhas próprias lágrimas. Mas porque? Porque matariam meu irmão? Quem fez isso? -A Jess ligou para a ambulância.
 Enfermeiro: Tentamos reanima-lo mas foi em vão,sinto muito pela sua perda. -Colocaram o corpo em uma maca, cobrindo o mesmo com um pano preto, lá fora os moradores murmuravam algo que eu não identifica, alguns eram como: "O irmão da Caroline morreu,sabe aquela cantora namorada de Harry Styles". Jess me abraçou chorando junto comigo, crueldade, quem faria isso? 
Harry: Baixinha?! -Ouvi aquela voz que eu tanto amo, e corri até ele, abraçando seu pescoço, ficando na ponta do pé. -Calma, amor. -Ele me abraçava de um jeito, como se tivesse asas e iria me proteger de todo mal que existe. -Eu fiquei sabendo, eu sinto muito. -Beijou minha bochecha. -Não precisa mais chorar, vai ficar tudo bem. -Falava sussurrando. 
Eu: Eu te amo tanto, obrigada, eu acho que não ia conseguir superar sozinha. -Ele sorriu fofo, e me selou delicadamente.
 Xxx: Da licença. -Um homem alto, com um sobretudo preto até os joelhos, nos interrompeu, eu limpei meus olhos, encarando o mesmo. -Sou Trevor, o detetive que irá ajudar no caso. -Apertei sua mão. -Olha, eu não sei que não é a melhor hora, então será que amanhã podíamos nos encontrar em alguma lanchonete. 
Eu: Claro. -Respondi fraco.Trevor: Amanhã na hora do almoço, então? 
Harry: Marcado. -Ele acenou com a cabeça, e se retirou. Meu mundo despencou, agora eu só tinha Jess e o Harry. Quem poderia fazer isso? Jean nunca machucou ninguém, mesmo sendo daquele tamanho, nem uma mosca, mas eu juro pela morte do meu irmão, que eu vou descobrir quem foi. E ah, ele vai pagar, muito., muito caro. EU JURO! 
Eu: Harry, eu quero sair daqui. Não aguento mais. -Eu estava mole, chorando e meio desesperada. Como ia contar para os meus pais? Eis a questão, não é apenas um simples telefonema, estamos do outro lado do oceano. Que inferno! Em 15 minutos, ele estacionou e entramos em casa, no mais absoluto silêncio. Sentei no sofá ainda tentando acreditar se aquilo era realmente verdade. Eu queria chorar, chorar muito. 
Harry: Não se segura, eu sei que está com vontade. -Meu Deus, eu mereço mesmo ele? E ao seu pedido desabei, não sabia qual era minha cara no momento, se estava inchada ou feia, pouco me importava só queria soltar tudo. Depois de longos minutos, eu finalmente consegui parar, respirando fundo.
 Eu: Eu quero descobrir quem fez isso, ele não merecia. -Disse um pouco mais calma.
 Harry: Acharemos, e ele terá o que merece, agora sorria meu anjo. -Sorri de canto e ele beijou a ponta do meu nariz, fazendo cócegas e eu ri. Fomos até o quarto, Harry se jogou na cama, e eu peguei uma toalha e me despi, ligando a água no morno, fiquei la de baixo uns 20 minutos, deixando todos os meus problemas irem pelo ralo, me enrolei na toalha e sequei  meu cabelo, vesti minhas roupas intimas e fiquei na ponta do pé, pegando uma blusa do Harry. Ri baixo, ao ver ele jogado na cama.
 Harry: Estou acordado. -Abriu os olhos, me fitando. -Vou tomar banho. -Foi em direção ao banheiro, e eu peguei meu tão querido livro e deitei,abrindo na página e me perdendo na história.    
        Estava quase terminando o capitulo, quando a cama afunda um pouco,advertindo que Harry havia se deitado, ele abraçou minha cintura e apoiou a cabeça no meu pescoço, enquanto eu lia, e começou a dar beijos e mordidas por ali. 
Eu: Sai Harry, eu quero ler. -Me afastei, e ele começou a mexer no meu cabelo, estava ficando irritada já. Coloquei o livro na cômoda ao lado, e fitei ele com uma sobrancelha arqueada. -Não vai me deixar ler não é mesmo? -Ele riu, negando. -Idiota. -Acabei rindo junto. 
Harry: Gosto de te ver assim, é sexy. -Ri-Eu te amo...-Sussurrou se engalfinhando em mim, encarei seu rosto angelical, e me perdi naqueles olhos penetrantes. -Você é perfeita para mim, seu cabelo, o jeito que prende ele em um coque é tão sexy. -Riu fraco. -Eu não quero te deixar nunca. -Sorri de canto, corada e ele uniu nossos lábios, fazendo carinho na curva da minha cintura, e eu embrenhei meus dedos nos seus cachos, encerramos por falta de ar.
 Eu: Eu também te amo, sabe quantas mulheres queriam estar no meu lugar?! Tendo esse pedacinho de mal caminho na minha cama. -Falei irônica, e ele gargalhou. -Quando imagino minha vida daqui para frente, eu só vejo você, você é minha droga garoto, sabe o quão lindo é seus olhos,cara eu podia olhar para eles o dia todo. -Ele riu. -Suas tatuagens são perfeitas, é a segunda coisa que eu mais amo em você...
Harry: E qual é a primeira? -Perguntou intrigado, eu olhei para o edredom. 
Eu: Sua boca. -Sussurrei num tom que ele ouvisse, e corei de vergonha. 
Harry: Sabia que eu amo quando você cora facilmente, é tão fofo. -Mordeu minha bochecha, sorri e colei nossas bocas novamente, beijando-o lentamente e se possível nunca mais parar, pois o menino que beija bem, mas infelizmente o ar se fez necessário,e nós nos afastamos. Me aconcheguei em seu peito, e dormi ouvindo seu coração. 

       Harry P.O.V 

-"Hakuna Matata, what a wonderful phrase, Hakuna Matata! Ain't no passing crazy"....-Soou alto no quarto, cocei os olhos, o quarto estava escuro e Carol dormia tranquilamente agarrada no travesseiro, tateei algo com o formato de um celular e acendi o visor marcando 02:46 da manhã, mas não era o meu que estava tocando, peguei o da Carol sim pessoas, ela tem quase 19 anos e seu toque é o do Rei leão mas enfim...  vi no visor, "Número bloqueado" quem ligaria a uma hora dessas? Graças a Deus, a minha  baixinha tem sono pesado e só se mexeu ao ouvir o celular e virou para o outro lado.
     Ligação On

Eu: Alô? -Estava chiando demais. 
Xxx: Carolzinha? Não lembra de mim? -Uma voz masculina soou meio embargada do outro lado da linha. 
Eu: Quem está falando
Xxx: Acho que seu tio devia visita-la para refrescar a memória não acha
Eu: Tio...? -Tentei ao máximo imitar sua voz, mas saiu parecendo uma foca morrendo. 
Xxx: Me chame de Trevor docinho...

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  GENTEEEEE! VOLTEEEI! ESTAVA ATOLADA DE COISAS PARA FAZER, MAS JÁ VOLTEI. 
Mas uma coisa, eu dei uma mudada na história coloquei nomes, e se quiserem ver quem a 'Carol' vão no primeiro capítulo, e cliquem em 'garota' ok? ok...E fiz alteração na roupa dela do capítulo 7, cliquem em 'sapato' novamente. 
Obrigada, Malikesses :* 







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